sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

EstÉTICA

"A beleza é fundamental...
Enquanto na ausência de Raciocínio do Espectador
ou do Objeto de Análise"
Paula Morais

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

"Quem paga o preço da Ignorância do ser humano não é o próprio; é a Genialidade não reconhecida dos Sábios"
de Paula Morais


A expressão de Marat

"A Morte de Marat" é uma Obra Prima de Jacques Louis David

Tal obra de Arte fora dada a existência por Jacques Louis David, datada de 1793. Quadro de generosa beleza e encantamento pintado em Óleo sobre tela, em seus 128 centímetros de altura e 165 de largura.
Uma composição do período da arte Neoclássica, cujas características marcantes são o caráter ilustrativo e literário, marcados pelo formalismo e pela linearidade. Poses escultóricas, com anatomia correta e exatidão nos contornos, e temas "dignos" e de terna clareza.

Analisando aspectos estéticos
e sensibilizantes da Composição
Com seu fundo lateral esquerdo, na totalidade negra, a imagem nos é estimulada à diante da composição, revelando-nos a cena. As cores pastéis, com evidência ao Terra Verde, Sépia, Amarelo Nápoles e Terra Siena Natural. O homem, cuja a iluminação vincula-se principalmente a tal, é Marat. A dramática posição a qual se encontra provoca em nós o afloramento de certo augúrio, mesmo que inocentes sobre uma história já, há muito tempo, acontecida. Superficialmente, uma produção artística quase que tipográfica de demasiado realismo, causa no expectador impressões e sensações majestosas mesmo que diante de nós esteja uma pessoa em leito de morte.
A calma feição de Marat e sua expressão, nos traz levemente certa Angústia. Talvez de face manipulada pela dor, sofrimento e consternação. O papel à sua mão nos dá a impressão de que se trata de uma carta de despedida, talvez um testamento, e sua caneta pena, refletida de luz proveniente à esquerda, enfatiza a existência da seqüente sena que até a este momento vinha acontecendo, ao então ser interrompida por sua extremidade existencial. Objeto quase que na penumbra, uma das peças principais da composição, a Faca, no canto esquerdo inferior da obra. Motivo este, principal, o qual trás luz ao raciocínio do expectador: O então Assassinato de Marat.

Agregando a Realidade e o Fato Histórico à
Obra Prima “A Morte de Marat”
Compreender uma constituição de expressões e cores impressas em um plano, de fato é imprescindível o conhecimento do contexto histórico para tal.
Assim, avaliemos Jean Paul Marat.
Médico, periodista e revolucionário da Suíça, conhecido historicamente como uma das figuras mais radicais dos setores populares do jacobinismo durante a revolução francesa. Extremista por natureza, exigiu uma ditadura revolucionária e conclamou os patriotas parisienses a instar um motim contra os girondinos. Por isso, em 13 de julho de 1793, foi assassinado por uma jovem girondina, Charlotte Corday, enquanto tomava um banho medicinal em sua casa, em Paris. O que indica clara e satisfatoriamente a cena que nos é exposta pelo Artista. Indivíduos de camadas populares na época da Revolução Francesa, devotaram um verdadeiro culto a sua memória e, na época, foi considerado como mártir da revolução e sepultado no Panteão.

"A imagem de Marat transcende a sua própria pintura. Aflora em nós a curiosidade e esboça, mesmo sem o saber o contexto, o indicar do significado.

É Brilhante, acadêmica e expressiva."

Por Paula Borges de Morais